Acredita-se que este índice tenha crescido em 2021 e esteja em plena progressão em 2022, tornando ainda mais claro que o uso da internet com fins laborais aumentou significativamente no Brasil desde o início da pandemia.
Por isso, Cristina Diez, diretora comercial da Most Specialist Technologies, empresa com forte atuação em sistemas de segurança digital, orienta a tomar algumas precauções para evitar a perda de dados, o que geraria prejuízos incalculáveis.
“Tanto os trabalhadores como as próprias empresas estão com a segurança cibernética em maior risco a partir do atendimento remoto, e portanto, devem redobrar as atenções quanto às ferramentas utilizadas. A recomendação número 1 é reforçar a segurança dos equipamentos utilizados, recorrendo a antivírus e antimalwares corporativos, que são apropriados para esse tipo de uso, sob orientação da empresa”, pontua a diretora.
Outra medida importante é criar uma organização sobre o armazenamento dos dados em nuvens, controlando o acesso de cada colaborador aos arquivos certos, restringindo aqueles que são vitais para a corporação a uma quantidade mínima de pessoas.
“Antes de fazer esse procedimento, porém, é muito importante que esses dados sejam criptografados e protegidos em mais de um repositório, a fim de se proteger de eventuais falhas no sistema da nuvem, ainda que tenha alto grau de confiabilidade”, ressalta a executiva da Most.
“Vale salientar ainda que a web concentra uma quantidade imensurável de perigos para a gestão de dados, e isso exige que a comunicação remota seja intensificada para que a navegação seja absolutamente segura e monitorada durante a jornada de trabalho. Ademais, é pertinente também adotar o modelo de segurança baseado no chamado Zero Trust – ou confiança zero – que limita com rigor o acesso de qualquer usuário ao sistema de TI utilizado pela empresa”, orienta Cristina Diez. “O objetivo é proteger o máximo possível o coração do banco de dados empresariais.”
Maria Cristina observa ainda que é fundamental utilizar recursos como as VPNs – redes digitais privadas –, mais de uma credencial de acesso e capacitar os colaboradores para que dominem e saibam driblar os perigos da rede. “A segurança da empresa deve sempre falar mais alto, e ela precisa se sobrepor a qualquer distância. O trabalho remoto de modo algum pode ampliar o risco de exposição dos dados”, conclui.
Fonte: Portal Administradores